Como usar energia solar para pagar menos na conta de luz

Descubra como usar energia solar residencial para reduzir em até 95% sua conta de luz com painéis, assinatura e programas sociais.

A conta de luz é uma das despesas fixas que mais pesam no orçamento mensal das famílias e das empresas.

Nos últimos anos, o aumento nas tarifas e a aplicação de bandeiras tarifárias reforçaram a busca por alternativas que reduzam custos sem comprometer a qualidade do fornecimento.

A energia solar fotovoltaica, por outro lado, surge como uma das soluções mais eficientes.

Além de reduzir de forma significativa os gastos, também permite previsibilidade financeira e maior autonomia em relação às distribuidoras, enquanto promove benefícios ambientais.

Conheça algumas alternativas:

1. Instalação de painéis solares no telhado

Energia Solar

A solução mais comum é instalar placas fotovoltaicas no telhado da residência.

Elas captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica para uso imediato.

Quando há sobra de geração, o excedente acaba enviado para a rede da distribuidora ou pode ser armazenado em baterias, para abastecer a casa em outros momentos oportunos.

Segundo o Portal Solar, essa escolha pode reduzir a conta de luz entre 50% e 95%, dependendo do sistema instalado e do consumo da família.

A vida útil pode ultrapassar 25 anos, e a manutenção se limita a limpezas periódicas e revisões simples.

2. Assinatura de energia solar

Assinatura de Energia Solar

Nem sempre há espaço ou estrutura adequada para instalar painéis em casa.

Para esses casos, existe a assinatura de energia solar. Nesse modelo, o consumidor paga uma mensalidade para usar eletricidade limpa gerada em usinas remotas.

Segundo a Exame, esse serviço já está disponível em várias regiões e pode proporcionar até 15% de economia na fatura, sem necessidade de investimento inicial.

É ideal para quem mora em apartamento, imóvel alugado ou condomínio sem espaço para instalação, por exemplo.

3. Consórcios ou cooperativas de energia solar

Outra alternativa é participar de cooperativas ou consórcios.

Neles, um grupo de pessoas financia uma usina solar compartilhada e cada participante recebe créditos proporcionais à sua cota de investimento.

Essa opção acaba interessante para famílias que não podem arcar com o custo integral de um sistema ou não possuem área para instalar placas.

Os créditos gerados reduzem diretamente o valor da conta de luz, tornando o acesso à energia renovável mais democrático.

4. Usinas de autoconsumo remoto

Quem possui mais de um imóvel, como uma casa principal e uma casa de veraneio, pode adotar o modelo de autoconsumo remoto.

Nesse caso, a energia produzida em um endereço é usada para abater a fatura de outros imóveis do mesmo titular, desde que estejam na mesma área de concessão da distribuidora.

Esse formato garante aproveitamento total da produção solar e amplia os benefícios para famílias com múltiplas propriedades.

5. Programas sociais e incentivo governamental

Além das opções privadas, políticas públicas começam a abrir caminho para ampliar o acesso à energia solar.

O projeto de lei que cria o programa Renda Básica Energética (Rebe) prevê a instalação de usinas solares comunitárias para substituir gradualmente a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Segundo a Agência Senado, famílias de baixa renda cadastradas no CadÚnico poderiam reduzir em até 95% o valor da conta de luz, garantindo alívio no orçamento e acesso à energia limpa.

6. Financiamento residencial

Para quem deseja instalar painéis solares em casa, mas não dispõe do valor à vista, há diversas linhas de crédito específicas.

Segundo a Exame, hoje existem mais de 100 opções de financiamento disponíveis em bancos públicos, privados e cooperativas.

Em muitos casos, a parcela do financiamento acaba equivalente à economia obtida na conta de luz, o que torna o sistema autossustentável.

Estudos apontam que o retorno médio pode chegar a 25% ao ano, o que transforma a energia solar em um dos investimentos mais rentáveis para pessoas físicas.

Energia solar cada vez mais acessível com a queda no preço dos equipamentos

Energia solar cada vez mais acessível

Por fim, agora que você já sabe quais alternativas em energia solar que podem ser interessantes para abaixar o valor da conta de energia elétrica, vale saber também há ainda mais benefícios.

Nos últimos anos, a energia solar deixou de ser um recurso restrito a grandes empresas ou famílias de alta renda.

A principal razão para isso foi a queda expressiva no preço dos equipamentos, que hoje custam em média 80% menos do que há uma década, segundo levantamento divulgado pela Exame.

Essa redução, somada ao aumento da eficiência dos painéis fotovoltaicos, tornou o investimento viável para um número cada vez maior de residências em todo o Brasil.

Além disso, a concorrência entre instaladoras e o crescimento do mercado resultaram em orçamentos mais competitivos e condições de pagamento facilitadas.

Mesmo quem não dispõe de capital próprio pode recorrer a linhas de financiamento específicas, em que a parcela mensal fica próxima ao valor que antes era gasto na conta de luz.

O avanço tecnológico e a expansão da oferta colocaram a energia solar em uma nova realidade.

Ela se consolidou como uma opção acessível, prática e capaz de gerar economia real para milhões de famílias.

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